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14 de mai. de 2010

Coragem para soltar os remos
...Quem é este, que até aos ventos e a água manda, e lhe obedecem? (Lc 8:25)


Em uma conversa com minha mãe falávamos de muitas coisas e dentre elas falávamos sobre a renúncia. Sobre de como é difícil abrir mão da nossa própria vontade. Não é fácil abrir mão das nossas convicções, ainda mais quando depositamos toda nossa razão nela.
Ficamos numa verdadeira cama de gato. Não sabemos se realizamos o nosso desejo ou se abrimos mão dele. Não sabemos se tomamos um caminho que aos nossos olhos nos “parece” ser o melhor ou se tomamos o outro que não tem nada a ver com o nosso objetivo. A verdade que a vida é feita de escolha e a todo o tempo precisamos escolher.
Minha mãe escolheu abrir mão da sua própria vontade. Minha mãe, em suas orações disse a Deus: Senhor, ganhando ou perdendo eu te servirei de todo o meu coração. Quando abri mão da minha própria vontade, disse ela, um peso saiu do meu coração e a paz reinou em meu ser.
Fiquei pensando nisso e pensando em como é difícil abrir mão da nossa vontade. Como é difícil soltar os remos, quando estes nos são o único jeito de se sair de um mar revolto. Imagine você num mar com ondas gigantes e a única forma de salvação é você justamente parar de remar. Você conseguiria? Você aceitaria jogar os remos no mar e deixar que seu barco simplesmente navegue no balanço das ondas? Talvez não, talvez sim, quem sabe.
Em alguns momentos a nossa vida se parece com o mar e com suas ondas que ora tentam nos tragar. Os remos simbolizam as nossas ações, a nossa força em tentar sair de diversas situações. Porém, a nossa embarcação não é feita de qualquer madeira, pelo contrário, a madeira é resistente e não existem brechas que permitam a água do mar entrar, pois o que sela a nossa embarcação é uma cola super especial. É o Sangue de Jesus. E Jesus está no comando do nosso barco.
Sei que é totalmente impossível descansar num barco cujas ondas estão tentando nos engolir, mas acredite, quando abrimos mão do comando e deixamos que o dono da embarcação diga o que fazer a paz reina e o sossego vem. O porto seguro logo é avistado.
Se o “capitão” pede que joguemos os remos ao mar, que renunciemos a nossa vontade pela dele, certamente a vitória, seja em qualquer área da nossa vida chegará.
Agora para tal precisamos abrir mão, renunciar. Você está preparado?

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